A viagem de Pedro - Sessão Especial participante da ação Retratos do Império do Pontos MIS em parceria com a ELCV - Com exibição no Cine Theatro de Variedades Carlos Gomes (Presencial)
Retratos do Império
Programação integrante de parceria da Escola Livre de Cinema e Vídeo de Santo André - ELCV e o MIS - Museu da Imagem e do Som do Estado de São Paulo através do Programa Pontos MIS.
Um olhar intimista sobre a vida de Dom Pedro I (Cauã Reymond) e dos eventos históricos que giram em torno do príncipe, com atenção para um momento determinante de sua trajetória. Em 1831, o primeiro Imperador do Brasil volta à Europa sob condições adversas, no navio inglês Warspite. Diante de sua abdicação ao trono do Brasil, esse é um momento de profunda reflexão para D. Pedro I, que pondera os erros e acertos de sua administração desde o momento em que chegou no país com sua família aos 10 anos de idade, em 1808. A Viagem de Pedro toca em assuntos delicados sobre o imperador do Brasil enquanto volta para a Europa. Assuntos como sua masculinidade, epilepsia e sua suspeita de ter contraído sífilis e sua instabilidade emocional enquanto deixava seu filho no país e se separava dele. A representação intimista de Pedro mostrará como o tal se sentia traidor de Portugal e alguém sem pátria definida.
------------------------------------------------------ Pontos MISé um programa de circulação e difusão audiovisual que visa promover a formação de público e a circulação de obras do cinema. Estabelecendo parcerias para criar pontos de difusão audiovisual espalhados pelo Estado. O programa é uma parceria entre o Museu da Imagem e do Som - MIS e as cidades do Estado.
O MIS entra com a programação e o material de divulgação e a cidade com a infra-estrutura necessária (espaço adequado para as exibições, equipamentos, equipe e divulgação local). Mensalmente, enviamos um programa de filmes diferente para ser exibido, na maior parte das vezes composto por 1 curta e 1 longa-metragem, acompanhado de uma atividade complementar, que pode ser um bate papo com o diretor do filme ou uma oficina audiovisual. Estamos ampliando a área de atuação do MIS, estabelecendo parcerias para criar pontos de difusão audiovisual espalhados pelo Estado, levando, assim, ações do MIS a lugares sem a mesma infraestrutura. Levar a programação do MIS para outros centros é uma das linhas de atuação da atual gestão do Museu. Ressaltamos a importância do programa, que busca democratizar o acesso ao cinema, a fim de contribuir para a formação de platéias, a difusão de filmes e o estímulo à produção local.
Laís Bodanzky / Diretora e roteirista Laís Bodanzky é diretora de cinema e teatro. Dirigiu seu primeiro filme de longa-metragem em 2000: o aclamado “Bicho de Sete Cabeças”, que participou da Seleção Oficial de Toronto e vencedor de Melhor Filme em Biarritz, entre outros 46 prêmios nacionais e internacionais. Seu segundo longa, “Chega de Saudade” (coprodução com o Canal ARTE da França) venceu Melhor Filme em Tous Écrans Genève e outros 20 prêmios no Brasil e no exterior. A abertura de seu terceiro filme, “As Melhores Coisas do Mundo” aconteceu no Festival de Cinema de Roma. O filme ainda venceu como Melhor Filme no FICI Madrid e 19 prêmios em outros festivais. Foi lançado na Itália em 2011. Laís dirigiu um dos episódios do filme “Invisible World” para a Mostra Internacional de São Paulo, projeto que contou com nomes como Wim Wenders, Manoel de Oliveira, Atom Egoyan, entre outros. Como documentarista, dirigiu “Mulheres Olímpicas” a pedido da ESPN em 2013 e “A Guerra dos Paulistas” em 2002 para a TV Cultura. Seu primeiro trabalho documental foi realizado em 1999, “Cine Mambembe, O Cinema Descobre o Brasil” vencedor do prêmio TV Cultura no Festival É Tudo Verdade. Em 2014, codirigiu a série “Educação.doc” exibida pela Globo News e pelo Fantástico. Em 2015, dirigiu dois episódios da segunda temporada de “PSI” para a HBO. No teatro dirigiu a peça “Essa Nossa Juventude” em 2005, que foi indicada ao 18º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo nas categorias Melhor Ator para Gustavo Machado e Melhor Cenografia para Cássio Amarante. E em 2011, dirigiu a peça “Menecma” de Bráulio Mantovani que foi indicada ao 24º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo, na categoria Melhor Ator para Roney Facchini. Seu mais recente sucesso como diretora cinematográfica é o longa “Como Nossos Pais”, o filme nacional que mais prêmios ganhou em 2017.
Biônica Filmes / Produtora A Biônica Filmes foi fundada em 2012 por Bianca Villar, Fernando Fraiha e Karen Castanho. Produziu a série para a HBO: “PSI”, indicada ao Emmy Awards 2015 (Melhor Série Dramática); e os longas: “Os Homens São De Marte… E é Pra Lá Que Eu Vou!” (2014), de Marcus Baldini, visto por mais de 1,8 milhões de espectadores e ganhador do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2015 (Melhor Comédia); “Reza a Lenda” (2016), de Homero Olivetto, ganhador do Prêmio Especial do Júri no Tallin Black Nights 2016; e “TOC – Transtornada, Obsessiva, Compulsiva” (2017), de Paulinho Caruso e Teo Poppovic, selecionado para o SXSW 2018. Em 2017, a Biônica foi coprodutora do documentário “Divinas Divas”, de Leandra Leal, vencedor do Prêmio do Púbico – Global no SXSW e “La Vingança”, de Fernando Fraiha, coprodução Brasil/Argentina, vencedora do prêmio de Diretor Estreante do Brooklyn Film Festival. Em 2018, a produtora lançou “Uma Quase Dupla”, estrelada por Tatá Werneck e Cauã Reymond, que foi vista por mais de 600 mil pessoas nos cinemas. Em 2019, lançou o primeiro live action baseado nas histórias da Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa, “Turma da Mônica – Laços”, dirigido por Daniel Rezende, que levou mais de 2 milhões de pessoas aos cinemas. Em 2021, lançou “Outubro”, de Maria Ribeiro, documentário sobre a eleição presidencial de 2018. Atualmente, a produtora está em pós-produção de quatro longas-metragens: “Meu Álbum de Amores”, de Rafael Gomes, comédia romântica musical com trilha-sonora assinada por Arnaldo Antunes; “A Viagem de Pedro”, de Laís Bodanzky, coprodução Brasil/Portugal que conta a história do retorno de Dom Pedro I a Portugal; a sequência do sucesso de “Turma da Mônica – Laços”, “Turma da Mônica – Lições” ; e a produção internacional Brasil/Argentina: “Violeta”, dirigida por Fernando Fraiha, baseada no livro “Cordilheira”, de Daniel Galera. Em 2021, a Biônica se prepara para a filmagem do longa-metragem “Pedágio”, da diretora Carolina Markowicz; está em montagem do documentário sobre a maior estrela do rock brasileira: Rita Lee, além de ter diversos projetos em desenvolvimento.
Buriti Filmes / Produtora A Buriti Filmes é uma produtora de filmes e séries (live action, documentários e animação) para cinema, TV e VOD.
Fundada em 1997 em São Paulo – Brasil, seus sócios são os cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi.
Ao longo de 24 anos (97/2021), a Buriti produziu 05 longas-metragens de ficção, 01 longa-metragem de animação, 04 séries documentais, 05 longas documentais e 03 curtas-metragens. Os filmes da Buriti foram exibidos em mais de 40 países e premiados em festivais internacionais como Berlim e Locarno, e em muitos festivais brasileiros.
O documentário Guerras do Brasil.Doc é uma coprodução com a EBC/TV Brasil. A série de 5 episódios apresenta os fatos e as diferentes versões dos principais conflitos armados da história do país. Em junho/2019 estreou no canal Curta! E na plataforma streaming NetFlix.
Outro trabalho realizado, foi o longa/doc Ex-Pajé – de Luiz Bolognesi – filme que recebeu menção honrosa de melhor documentário da Festival de Berlim 2018 (Panorama) e o prêmio da crítica de melhor filme no festival de documentário É Tudo Verdade 2018, entre outros prêmios nacionais e internacionais.
O longa-metragem documental, “A Última Floresta”, com direção de Luiz Bolognesi e coprodução Gullane Entretenimento teve sua word premiere na Berlinale de 2021, na sessão Panorama e venceu o prêmio do público. Estreou no circuito nacional em 09 de setembro de 2021.
Como Nossos Pais – de Laís Bodanzky, foi selecionado para o 67º Festival de Berlim (Panorama Special) e indicado ao prêmio Teddy. O filme foi também vencedor da 45ª edição do Festival de Gramado. Recebeu excelentes críticas na mídia internacional especializada e foi o filme mais premiado do Brasil em 2017.
Na animação, Uma História de Amor e Fúria – de Luiz Bolognesi – recebeu o Crystal de melhor animação Annecy 2013.
Na ficção teve sua estreia na competição oficial do Festival de Locarno com o filme Bicho de Sete Cabeças (coprodução Brasil/ Itália – 2001) – de Laís Bodanzky. Filme que projetou o ator Rodrigo Santoro para o mundo e que se tornou um clássico na cinematografia brasileira.
Produziu também outros filmes aclamados: Chega de Saudade (2007), de Laís Bodanzky, uma coprodução com a França – Canal Arté e As Melhores Coisas do Mundo (2010), de Laís Bodanzky, que estreou no Roma Film Festival. Além dos documentários de cinema e TV, incluindo o Cine Mambembe – O Cinema Descobre o Brasil e Mulheres Olímpicas, pelo canal ESPN.
A Buriti Filmes teve seus filmes vendidos para televisões em mais de 30 países, incluindo Canal Plus na Espanha e França, TV Arté na França e Alemanha, RAI na Itália, HBO na América Latina e TV Globo, ESPN, Globo News, Netflix e TVs Brasil, Arte 1, Canal Futura e Curta! no Brasil.
Durante 15 anos foi responsável pelos os projetos sociais Cine Tela Brasil de ensino e exibição de filmes nas periferias do Brasil, promovendo o encontro entre cinema e educação nas comunidades de baixa renda. O projeto levou mais de 1.5 milhões de pessoas ao cinema, a maioria pela primeira vez, em 759 bairros de todo o Brasil e produziu mais de 450 curtas de jovens moradores de periferias.
Atualmente produz a animação Perlimps, com direção de Alê Abreu (O menino e o mundo – indicado ao Oscar no ano de 2016), ainda sem data prevista de estreia e se prepara para lançar longa-metragem de ficção “A viagem de Pedro”, com direção de Laís Bodanzky e coprodução Biônica Filmes estão em fase de finalização.
O Som e a Fúria Filmes / Produtora A O Som e a Fúria, criada em setembro de 1998, dedica-se à produção cinematográfica privilegiando uma linha editorial marcadamente art-house.
Desde o seu início, foi capaz de se internacionalizar através dos seus autores, produzindo um número considerável de filmes em coprodução com parceiros europeus (França, Espanha, Alemanha, Itália e Suíça), sul-americanos (Brasil, Uruguai e Argentina) e, recentemente com Macau e China.
O reconhecimento internacional alcançado com os seus filmes atesta-se pela presença regular nos maiores Festivais de Cinema do mundo (Cannes, Berlim, Veneza, Locarno, Toronto, entre outros), com os mais de 30 prêmios recolhidos, com estreias comerciais nos diversos mercados europeus e também norte e sul-americanos (“Aquele Querido Mês de Agosto”, “Tabu”, “As Mil e Uma Noites”, “O Gebo e a Sombra”, “John From”, “Cartas da Guerra”, são disso exemplo).
A produtora tem trabalhado com autores portugueses como Miguel Gomes, Sandro Aguilar, Ivo M. Ferreira, João Nicolau e Salomé Lamas, combinando com colaborações pontuais com autores europeus, como Eugène Green (“A Religiosa Portuguesa”; “Como Fernando Pessoa Salvou Portugal”), F.J. Ossang (“9 Dedos”), e autores não europeus, como a argentina Lucrécia Martel (“Zama”), a brasileira Laís Bodanzky (“Pedro” – em produção) e o americano Ira Sachs (“Frankie” – em pós-produção). Em paralelo, a produtora procura apoiar novos talentos portugueses que surgem no panorama, como Gonçalo Waddington (“Patrick” – em produção).
Capacidade de renovação, de inovação, forte determinação e grande resiliência, têm caracterizado o largo trajeto de 20 anos da produtora. Da gerência da O Som e a Fúria fazem parte Luís Urbano (produtor) e Sandro Aguilar (realizador e montador).
Globo Filmes / Coprodutora A Globo Filmes atua como produtora e coprodutora de filmes brasileiros com foco na qualidade artística e na diversidade de conteúdos que valorizam a nossa cultura, maximizando a audiência no cinema e demais janelas.
Desde 1998, participou de mais de 400 filmes, levando ao público o que há de melhor do cinema brasileiro; comédias, romances, documentários, infantis, dramas e aventuras. Fazem parte de sua filmografia recordistas de bilheteria, como ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores –, sucessos de crítica e público como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Aquarius’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘O Palhaço’ e ‘Carandiru’, e longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e ‘Bacurau’, que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes.
Vitrine Filmes / Distribuidora A Vitrine Filmes, em dez anos de atuação, já distribuiu mais de 160 filmes e alcançou mais de 4 milhões de espectadores. Entre seus maiores sucessos estão ‘O Som ao Redor’, ‘Aquarius’; e ‘Bacurau’ de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Outros destaques são ‘A Vida Invisível’, de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’, de Daniel Ribeiro, e ‘O Filme da Minha Vida’, de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou ‘Divinas Divas’, dirigido por Leandra Leal e ‘O Processo’, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional. Além do cinema nacional, a Vitrine Filmes vem expandindo o seu catálogo internacional ao longo dos anos, tendo sido responsável pelo lançamento dos sucessos “O Farol“, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia; “Você Não Estava Aqui“, dirigido por Ken Loach, e premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional 2021: ‘DRUK – Mais uma rodada’, de Thomas Vinterberg. Em 2021, a Vitrine Filmes começou a atuar diretamente na produção audiovisual e também na capacitação de profissionais, com o programa de formação Vitrine Lab. Entre as estreias deste ano estão a Sessão Vitrine edição especial de 10 anos com lançamento coletivo de quatro longas, entre eles “A Torre”, de Sérgio Borges, “Entre Nós, um Segredo”, de Beatriz Seigner e Toumani Kouyaté, “Chão”, de Camila Freitas e “Desvio”, de Arthur Lins; o novo documentário sobre o impeachment da Dilma, “Alvorada”, de Anna Muylaert e Lô Politi; “First Cow”, da diretora Kelly Reichardt; a primeira animação brasileira na Disney Plus “O Pergaminho Vermelho, de Nelson Jr. e o premiado “Edifício Gagarine”, de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh.