27/05/2019 |
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IN-EDIT BRASIL 2019 |
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11º FESTIVAL INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO MUSICAL DIVULGA FILMES SELECIONADOS NO PANORAMA BRASILEIRO
O IN-EDIT BRASIL, que acontece de 12 a 23 de junho em São Paulo, chega à sua 11ª edição e divulga a lista de filmes selecionados no Panorama Brasileiro, que inclui a Competição Nacional, a Mostra Brasil, as seções Brasil.Doc e Curta um Som, além de Sessões Especiais. O vencedor da Competição Nacional, definido por um júri de profissionais do cinema e da música, representará o Brasil na edição do In-Edit Barcelona, em outubro deste ano.
No total, foram selecionados 36 títulos nacionais, sendo a grande maioria inédita no Brasil. Além das exibições dos filmes, a programação conta com atividades paralelas como shows, sessão open air, debates e feira de vinil.
As sessões acontecem nas salas CineSesc, Spcine Olido, Spcine Lima Barreto (CCSP), Cinemateca Brasileira e Cine Matilha (Matilha Cultural). Já as atividades paralelas incluem outros espaços, como Sala Olido, Sala Adoniran Barbosa (CCSP), Cine Joia, Blue Note São Paulo e Z Carniceria.
PANORAMA BRASILEIRO
COMPETIÇÃO NACIONAL
Alceu Valença - Na embolada do Tempo
(Paola Vieira, Brasil, 2019, 85’)
No começo dos anos 1970, uma leva de cantores/compositores vindos do Nordeste tomaram de assalto a cena musical do país. Entre eles, Alceu Valença, que veio a se tornar um dos grande nomes da música popular brasileira.
Neste filme, encontramos o próprio Alceu revisitando sua carreira, desde os primeiros contatos com a música, na infância em São Bento do Una, até 2018. Com muitas imagens de arquivo e depoimentos, somos apresentados a sua obra, reminiscências e reflexões.
Amigo Arrigo
(Alain Fresnot e Junior Carone, Brasil, 2019, 85’)
Criador de Clara Crocodilo, “o inimigo público número 1”, Arrigo Barnabé foi um dos principais nomes da vanguarda paulistana, nas décadas de 1970 e 1980. Juntamente com nomes como Itamar Assumpção, Bocato, entre outros, Arrigo conquistou fãs com atonalismos e dodecafonia.
Com vários depoimentos, entrevistas e ricas imagens de arquivo, “Amigo Arrigo” revisita sua carreira, desde sua chegada em São Paulo, até os dias de hoje, mostrando suas diversas facetas, inclusive de ator e compositor de óperas, trilhas sonoras, músicas eruditas e missas.
Antes que me Esqueçam, meu nome é Edy Star
(Fernando Moraes, Brasil, 2018, 80’)
Edvaldo Souza tornou-se Edy ainda na adolescência, quando começou sua carreira artística participando do programa “A Hora da Criança”, transmitido pela Radio Sociedade da Bahia. Nos anos 1960, atuou como cantor, ator, dançarino, artística plástico, tornou-se amigo de um adolescente chamado Caetano Veloso e do rocker Raul Seixas.
A amizade com Raul rendeu o mítico álbum “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das 10”, com a participação dos dois, além de Sérgio Sampaio e Míriam Batucada. Último “kavernista” vivo, Edy repassa sua carreira, com depoimentos dele próprio e de amigos, além de gravar músicas significativas de sua carreira sob a direção musical de Zeca Baleiro.
Dorival Caymmi - O Homem de Afeto
(Daniela Broitman, Brasil, 2019, 90’)
Dorival Caymmi, juntamente com seus amigos Jorge Amado e Carybé, foi um dos responsáveis pela definição da Bahia no século XX dentro do imaginário brasileiro, além de se posicionar como um dos monstros sagrados da música brasileira, influenciando gerações de cantores, compositores e instrumentistas.
Neste filme, a diretora Daniela Broitman traz um retrato íntimo e familiar de Dorival Caymmi. Com entrevistas de seus filhos Dori, Danilo e Nana e amigos próximos, além de imagens e depoimento do próprio Caymmi, podemos testemunhar seu universo.
Meu Amigo Fela
(Joel Zito Araújo, Brasil, 2018, 94’)
Revolucionário, visionário gênio, guerrilheiro, panafricanista, pop star. São muitos adjetivos que podemos aplicar a Olufela Olusegun Oludotun Ransome-Kuti, ou simplesmente Fela Kuti. Multiinstrumentista nigeriano, Fela foi um dos pioneiros do afrobeat, além de ter sido ativista político e defensor dos direitos humanos.
Em “Meu Amigo Fela”, o diretor brasileiro Joel Zito Araújo, vai a Nova York entrevistar o africano-cubano Carlos Moore, amigo íntimo e biógrafo oficial de Fela, com o objetivo de tentar entender o homem que viveu atrás do mito de “excentrico ídolo pop africano do gueto”.
O Barato de Iacanga
(Thiago Mattar, Brasil, 2019, 93’)
Mesmo sob o jugo da ditadura militar, o Brasil teve um Woodstock para chamar de seu. O ano era 1975 e o jovem Antonio Cecchin Jr, o Leivinha, resolveu organizar um festival de rock na fazenda de sua família, em Iacanga. A primeira edição levou nomes como Mutantes, O Som Nosso de Cada Dia, Jorge Mautner, entre outros. Após um hiato de 6 anos, o Festival de Águas Claras, foi retomado e teve mais três edições, reunindo grandes nomes da música brasileira.
O filme, dirigido por Thiago Mattar, nos traz esta aventura um tanto quanto maluca e perigosa: afinal de contas, ter que lidar com polícia e millicos sempre envolve algum risco. Com muitos depoimentos e imagens de arquivo, temos um belo retrato de uma história de ativismo político.
Rumo
(Flávio Frederico e Mariana Pamplona, Brasil, 2018, 77’)
O Grupo Rumo formou-se em 1974, dentro dos corredores da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP. Com uma formação que lembra mais um time de futebol (10 pessoas) do que um grupo convencional de música, o Rumo especializou-se em produzir belíssimas canções, repletas de humor e experimentações de linguagem.
O longa, dirigido por Flávio Frederico e Mariana Pamplona, traz depoimentos dos integrantes da banda, em que eles fazem uma revisão de sua carreira, discute a criação musical e a produção cultural, trazendo à tona o efervescente panorama cultural de São Paulo nos anos 1980.
Tudo Pela Música - os 20 anos da Deck
(Daniel Ferro, Brasil, 2018, 108’)
Fundada por João Augusto, a DeckDisk é uma gravadora independente que conseguiu peitar o domínio das majors no Brasil. Sendo responsável por todas as etapas da produção de um álbum, a Deck contribuiu para o sucesso de artistas como Pitty, Sorriso Maroto, Cachorro Grande, entre outros.
O filme “Tudo Pela Música” conta a história dessa saga empresarial e familiar - João, a esposa e o filho Rafael Ramos, conduzem a empresa com um olho no gato e outro no peixe, ou melhor dizendo, um olho no artista e outro na distribuição, outro na arrecadação, outro na contabilidade e por aí vai. Depoimentos de executivos de gravadoras, concorrentes, artistas e da própria família, formam um painel em que mergulhamos na história da industria fonográfica dos ultimos anos e suas transformações.
MOSTRA BRASIL
Canções em Pequim
(Milena de Moura Borba, Brasil/China, 2018, 80’)
Inspirada pelo documentário “As Canções”, de Eduardo Coutinho, a diretora Milena de Moura Borba reúne, em Pequim, catorze moradores de diversas idades.
Aqui, eles cantam canções e falam sobre como cada uma delas marcou suas vidas. Em um retrato poético, podemos observar as transformações que a China vem passando ao longo das últimas décadas.
Eletronica:Mentes
(Dacio Pinheiro, Brasil, 2019, 75’)
Uma profunda investigação sobre o desenvolvimento da música eletrônica no Brasil e seus rumos. Já nos anos 1960, os pioneiros Jocy de Oliveira e Jorge Antunes já faziam seus primeiros experimentos no universo eletrônico.
Ao longo das décadas, o avanço tecnológico barateou e democratizou o acesso a equipamentos, ampliando horizontes, em que gerações de novos artistas buscam novas possibilidades de interpretações, além do alcance humano e dos instrumento convencionais.
Faz Sol Lá Sim
(Claufe Rodrigues, Brasil, 2018, 80’)
Marechal Deodoro é uma cidade que fica a 30 km de Maceió (AL). Ali, há mais de cem anos surgiu sua primeira banda filarmônica, a Santa Cecília. Outras bandas semelhantes surgiram, criando uma tradição que mobiliza toda a cidade.
De geração em geração, ensino musical é passado, em que os moradores mais antigos, após se aposentarem, assumem a obrigação de passar esse conhecimento aos mais novos. Conflitos de geração, rivalidades entre as bandas e esperança de uma vida melhor através da música, formam esse delicioso cenário.
Guitar Days - Un Unlikely Story of Brazilian Music
(Caio Augusto Braga, Brasil, 2018, 85’)
Estamos no começo dos anos 1990. Para as principais gravadoras brasileiras, o rock já era coisa do passado, da década passada e investia pesado em gêneros como axé e sertanejo. Ao mesmo tempo, surgem muitas novas bandas não se encaixavam neste novo cenário. A saída era dar uma banana para as gravadoras e fazer um som sujo, cantado em inglês.
“Gutar Days” revisita essa história, contando com imagens de arquivo e depoimentos de integrantes de bandas daquela cena, como Pin Ups, Killing Chainsaw, Mickey Junkies, entre outros.
Jackson - Na Batida do Pandeiro
(Marcus Villar e Cacá Teixeira, Brasil, 2019, 100’)
A batida e a originalidade rítmica de Jackson do Pandeiro deixou sua marca e influenciou gerações de músicos brasileiros. Em sua carreira, de mais de 50 anos, ele escreveu clássicos da música popular brasileira, fez participações em filmes e programas de rádio.
Em Jackson - Na Batida do Pandeiro, ele tem sua vida e carreira contadas em um retrato íntimo, com depoimentos de colegas, amigos e familiares.
O Imperfeccionista - Ian Guest
(Marcello Baia Nicolato, Brasil, 2019, 101’)
Ian Guest nasceu na Hungria, sobreviveu a segunda guerra e, junto com seus pais e irmãos, veio para o Brasil em 1956, fugindo de um outro conflito, a Revolução Húngara.
No Rio de Janeiro, acabou virando técnico de som da Odeon e se encontrou no ensino musical. Um dos precursores do Metodo Kodaly, transformou o ensino de musica popular no Brasil e em “O Imperfeccionista”, ele nos reconta sua história, desde a infância em Budapeste, as agruras da guerra e seu encontro com a música, em um filme que nos mergulha nos pensamentos e reflexões de um verdadeiro “imperfeccionista’.
Segue o Baile - Bixiga 70
(Rubens Crispim Jr., Brasil, 2019, 60’)
Uma das mais badaladas bandas da nova geração, o Bixiga 70 se propõe a por as pessoas para dançar. Com influências do afrobeat, música caribenha, jazz, pop e música instrumental brasileira tem lugar garantido em alguns dos principais palcos do mundo.
Em Segue o Baile, conhecemos o universo criativo formado por nove cabeças e como é engendrado o transe sonoro em que suas plateias são imersas.
BRASIL.DOC
30 Anos de Anonimato
(Felipe David Rodrigues, Brasil, 2019, 100’)
Um dos grupos pioneiros do psychobilly brasileiro vem do Rio de Janeiro. A Grande Trepada, ou Bigtrep, para os ouvidos mais pudicos, foi formada por dois irmãos e um primo e circula há três décadas no quase anonimato, “combinando o prazer da vilania com a virtude da discrição”.
Este filme, dirigido por Felipe David Rodrigues, conta com depoimentos de todos os integrantes que passaram pela banda ao longo deste período, amigos, familiares e jornalistas, tornando-se uma grande celebração do estilo psycho.
Guriatã
(Renata Amaral, Brasil, 2018, 86’)
O mestre Humberto de Maracanã é considerado o maior cantor de Bumba Meu Boi em São Luiz, no Maranhão. Por mais de quarenta anos, ele esteve à frente Batalhão de Ouro do Bumba Boi de Maracanã, um dos principais grupos de bumba meu boi do estado.
Falecido em 2015, ele tem sua história retratada em Guriatã. Com depoimentos do próprio Humberto, amigos e familiares, o filme retrata a personalidade multifacetada do mestre.
O Rap pelo Rap 2
(Pedro Fávero, Brasil, 2019, 67’)
Trinta anos após o surgimento do rap no Brasil, o diretor Pedro Favero (O Rap pelo Rap) investiga o pensamento dos novos nomes do gênero no país.
Djonga, Rincón Sapiência, Baco Exu de Blues, Tassia Reis, entre outros, explicam todas as mudanças no hip hop ao longo deste período e como se posicionam para os desafios do futuro.
Pipoca Moderna
(Helder Lopes, Brasil, 2019, 72’)
Sebastião Biano é o líder e único remanescente da formação original da Banda de Pífanos de Caruaru. Aos cem anos de idade, ele continua na ativa.
Pipoca Moderna é um road movie, em que acompanha Sebastião, seus sobrinhos músicos e o pifeiro Junior Caboclo pelo estado de Pernambuco, onde revê familiares, participa de shows e gravações.
Sound System - A Voz da Quebrada
(Fernando Augusto, Brasil, 2019, 50’)
Desde o surgimento das primeiras equipes de som no Brasil, nos anos 70, até os sound system, muita coisa aconteceu e existe muita história para ser contada.
“Sound System - A Voz da Quebrada” faz um mergulho neste universo cheio de graves vibrantes, dub, ska e reggae.
We Need Songwriters
(Alexandre Petillo, Brasil, 2019, 105’)
Três amigos brasileiros caem na estrada percorrendo lugares mitícos na música, Nashville, Memphis, Clarksdale e New Orleans, em busca de uma questão fundamental: em dias em que os algoritmos é que decidem o que e como vamos escutar, nós ainda precisamos de compositores?
Nessa road trip sentimental, eles vão encontrando diversos personagens, como John Carter Cash (sim, filho de Johnny Cash), Hank Williams III, Frank Black, Morgan Freeman e Dr. Lonnie Smith, entre outros.
Woya Hayi Mawe - Para onde vais?
(Jasper Chalcraft e Rose Satiko Hikiji, Brasil, 2018, 47’)
Lenna Bahule é uma cantora moçambicana que vive em São Paulo. Entre o Brasil e sua cidade natal, Maputo, ela tem que lidar com a condição de ser mulher, artista e negra, se reconectando com suas raízes ancestrais.
CURTA UM SOM
A Matriz dos Metais
(Edson Mauricio Cabral e Robson Timoteo, Brasil, 2017, 27’)
Em 1963, o jovem maestro Irineu Negri Garcia resolveu montar a primeira banda infantil do Brasil - a “Banda Mirim do Baeta Neves”, em São Bernardo. A iniciativa durou mais de vinte anos e revelou nomes que, mais tarde, tiveram destaque na música brasileira: Bocato, Claudio Faria, Ubaldo Versolato, entre outros.
Beat É Protesto - O Funk Pela Ótica Feminina
(Mayara Efe, Brasil, 2018, 23’)
As mulheres estão reivindicando seu espaço dentro do universo do funk em São Paulo. Dançando, cantando, fazendo rimas, sendo MCs, produzindo, empresariando artistas ou organizando eventos, elas estão ganhando seu espaço com muito talento e garra.
Bié dos 8 Baixos
(Eduarda Gama e Uyatã Rayra, Brasil, 2018, 16’)
Toda semana, Bié e sua sanfona são responsáveis por comandar o samba que anima o Centro de Abastecimento de Feira de Santana, no interior da Bahia. A partir da vivência dele e dos frequentadores da roda, descobrimos o encontro entre o samba de roda e a sonoridade da sanfona.
Casa da Felicidade
(Jair Pires e Jéssica Ayara, Brasil, 2017, 12’)
No final da década de 1990, observa-se o fenômeno do surgimento de diversos grupos e nações de Maracatu em São Paulo e outras partes do Brasil. É nesse contexto que, em 1999, nasce o grupo de Maracatu Ilê Aláfia (“Casa da Felicidade”, em iorubá), o primeiro grupo de Maracatu da cidade de São Paulo a ter uma corte, inserido no bairro do Jabaquara, zona sul da cidade de São Paulo.
Contramaré
(Daniel Marenco, Brasil, 2017, 29’)
Localizada no Complexo da Maré, a Orquestra do Amanhã transforma perspectivas de vidas naquele conjunto de favelas na Zona Norte do Rio de Janeiro. Os protagonistas desta história são jovens que descobrem novos rumos por meio de partituras e instrumentos.
Feito por Elas
(Barbara Ramona, Vanessa Pereira, Brasil, 2018, 34’)
Durante muito tempo, lugar de mulher no Rock era na platéia ou, no máximo, cantando, e ainda só se fosse bonita. Mas elas pegaram os instrumentos e foram ocupando todos os lugares do palco. “Feito por Elas” é um instantâneo de como muitas mulheres empunhando guitarras, baixos e esmurrando baterias combatem o machismo e a misoginia no underground paulistano.
FYA - Um Filme Remix Sobre o Dancehall da Quebrada
(Guilherme Nasser, Brasil, 2017, 11’)
O dancehall surgiu na Jamaica e está se espalhando pelas periferias da cidade de São Paulo, EmCee Lê, um dos principais nomes da nova geração do dancehall brasileiro, nos guia em uma viagem estética e musical, apresentando os criadores e agitadores dessa cena.
Novos Goianos
(Isaac Brum Souza, Brasil, 2018, 23’)
No início dos anos 2000, o cantor goiano Diego de Moraes surgiu no cenário da música independente e conseguiu uma projeção nacional antes da sua banda acabar e sofrer um acidente.Dez anos depois, as bandas Carne Doce e Boogarins, inspiradas por ele, surgem e se tornam protagonistas importantes da cena independente do país.
Poesia Azeviche
(Ailton Pinheiro, Brasil, 2018, 20’)
Compositores dos blocos afros dos anos 1970 a 1990 de Salvador, se reencontram para contar suas memórias. Através de suas canções, ressalta-se a importância da valorização da cultura negra e a luta contra o racismo no Brasil.
SESSÕES ESPECIAIS
História Secreta do Pop Brasileiro
(André Barcinski, Brasil, 2019, 8 capítulos de 26’)
Produzida pela Kuarup Audiovisual e dirigida pelo jornalista André Barcinski, “História Secreta do Pop Brasileiro” traz histórias desconhecidas dos bastidores da música pop brasileira.
Baseada no livro “Pavões Misteriosos” (2014), de Barcinski, a série traz cerca de 60 entrevistados, além de 20 números musicais gravados ao vivo no lendário estúdio Mosh, em São Paulo, e produzidos por Hélio Costa Manso.
A série será lançada no In-Edit Brasil com exibição dos 8 capítulos, divididos em 2 blocos de 96 minutos, seguido de debate com a presença do diretor e convidados, e show com a banda Os Carbonos, que protagonizam um dos capítulos da série que gravou, segundo cálculos, cerca de 50 mil músicas em 30 anos de carreira, incluindo hits como “Fuscão Preto”, “É o Amor”, “Feelings” e “Domingo Feliz”.
Rádio S.Amb.A.Doc
(André Almeida, Brasil, 2019, 25’)
O In-Edit Brasil propõe uma experiência diferente para você curtir documentários musicais: levar a grande tela para uma sala de espetáculo.
Com motivo do 20º aniversário do lançamento do disco “Rádio S.Amb.A: Serviço Ambulante de Afrociberdelia” – o primeiro sem o vocalista Chico Science -, a Nação Zumbi faz uma sessão exclusiva para o Festival.
O documentário dirigido por André Almeida é a segunda parte do projeto audiovisual de “RÁDIO S.AMB.A.” com imagens de arquivo das gravações e uma viagem ao centro do mangue atual com lugares, personagens e paisagens do Recife mencionados no disco, além de depoimentos de todos os envolvidos na criação e produção do álbum.
Na programação haverá a apresentação em primeira mão do filme e em seguida show da banda.
Tudo isso numa casa de eventos que já foi um cinema, o Cine Joia, parceiro do In-Edit Brasil.
Zuza Homem de Jazz
(Janaína Dalri, Brasil, 2018, 92’)
Zuza Homem de Mello é uma instituição no Brasil. Seja como músico, como produtor, jornalista ou crítico, Zuza sempre se destacou por sua seriedade e dedicação. Aos 85 anos, ele ainda tem muito para contar e para fazer. Neste filme de Janaína Dalri, vemos a Zuza em seu ambiente natural: a música em suas todas as formas mais diversas, e especialmente, o jazz.
Nesta única apresentação do filme no Festival, o Blue Note São Paulo abre suas portas para uma sessão especial. Primeiro com a exibição do filme, depois com um bate papo com Zuza e Janaína e opara terminar o show do Mani Padme Trio. Um noite para entrar para a história do In-Edit Brasil.
Clementina
(Ana Rieper, Brasil, 2018, 75’)
Dirigido por Ana Rieper (vencedora do In-Edit Brasil 2012 com o filme “Vou Rifar Meu Coração) e produzido por Mariana Marinho (vencedora do In-Edit Brasil 2009), o filme Clementina chega ao Festival com todas as credencias. Já estreado em circuitos comerciais, o filme participa do Festival com uma sessão especial seguida de um bate papo com as criadoras.
Com a palavra, Arnaldo Antunes
(Marcelo Machado, Brasil, 2018, 80’)
O diretor Marcelo Machado fez uma série de entrevistas a Arnaldo Antunes, um dos criadores mais celebrados da música brasileira. O resultado é um retrato íntimo em primeira pessoa. Já estreado em circuito comercial, o filme participa do Festival com uma sessão especial seguida de um bate papo com o cineasta e o músico.
Bate Papo com Marcelo Machado e Arnaldo Antunes, após a sessão.
Serviço
IN-EDIT BRASL – 11º FESTIVAL INTERNACIONAL DO DOCUMENTÁRIO MUSICAL
De 12 a 23 de Junho em São Paulo
www.in-edit-brasil.com
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