-Meu Nome É Bagdá-: longa premiado sobre Garotas Skatistas estreia no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de 100 salas na França
Lançado mundialmente no prestigioso Festival de Berlim de 2020, onde conquistou o prêmio de melhor filme da mostra Generation 14plus, "Meu Nome é Bagdá" chega em setembro a salas comerciais brasileiras e francesas. O filme é protagonizado por garotas skatistas de rua da periferia da cidade de São Paulo.
O longa-metragem estreia em 16 de setembro em salas do Rio de Janeiro e São Paulo. E a partir de 22/09, a obra chega a 100 cinemas de 40 cidades da França. A distribuição no Brasil pela Pagu Pictures e, no exterior, pela empresa francesa Wayna Pitch.
A personagem título é interpretada pela skatista Grace Orsato, que vive seu primeiro papel no cinema. No elenco estão ainda Gilda Nomacce, a cantora e atriz Karina Buhr e a performer Paulette Pìnk. Além do elenco principal, "Meu Nome é Bagdá" tem também assinaturas de profissionais femininas no roteiro, direção, produção, fotografia e direção de arte.
Produzido por Rafaella Costa para a Manjericão Filmes, "Meu Nome é Bagdá" já foi selecionado para mais de 60 festivais internacionais, realizados na Europa, América do Norte, América Latina, Ásia e na África.
A obra acumula 14 premiações em eventos no exterior, entre elas a de melhor filme e melhor direção no Nordic International Film Festival, de Nova York; melhor filme pelo júri jovem do Gender Bender Festival, de Bolonha (Itália); melhor filme latino-americano no Festival de Cine Latinoamericano de La Plata (Argentina); prêmio do público no Cormorán Film Fest (Corunha, Espanha); e de melhor atriz - para Grace Orsato - e menção honrosa para o elenco feminino no Festival de Cine de Lima PucP (Peru).
No enredo do filme estão presentes temas como empoderamento feminino, assédio, preconceito a homossexuais e machismo. Bagdá, a personagem central do longa-metragem, é uma garota de 17 anos que vive na Freguesia do Ó, bairro da periferia da cidade de São Paulo. Ela anda de skate com um grupo de meninos e passa boa parte do tempo com sua família e as amigas de sua mãe. Juntas, elas formam um grupo de mulheres pouco convencionais. Quando Bagdá finalmente encontra um grupo de meninas skatistas, sua vida muda. Em seu cotidiano ela encontra apoio familiar e empoderamento feminino, mas também assédio sexual, preconceito a seus amigos homossexuais e machismo.
Segundo Caru Alves de Souza, que também é corroteirista da obra, o roteiro nasceu "do desejo de contar uma história sobre situações cotidianas vividas por personagens oriundos de um bairro de classe média baixa da cidade de São Paulo, tentando encontrar a poesia existentes nas situações prosaicas." Segundo ela, a intenção foi fazer um filme "com personagens mulheres que fossem fortes e fugissem dos estereótipos, e também se fortalecessem através dos laços criados entre si." Com isso, "permitiriam ilhas de amor e afeto, num mundo que frequentemente é hostil a elas", conclui a diretora.
Nascida em 1979 na cidade de São Paulo, a diretora, roteirista e produtora Caru Alves de Souza é formada em História pela USP. Dirigiu, entre outros, o curta-metragem "Assunto de Família" (2011), exibido em mais de 40 festivais ao redor do mundo. Seu longa de estreia, "De Menor" (2013), foi eleito como melhor filme da Première Brasil do Festival do Rio. Seu próximo longa é "Corações Solitários", centrado em uma protagonista que tenta preservar um decadente cinema pornô no centro da cidade de São Paulo.
"Meu Nome é Bagdá"
(Brasil, 99 min, ficção, 2020)
com:
Grace Orsato (Bagdá)
Karina Buhr (Micheline)
Marie Maymone (Joseane)
Helena Luz (Bia)
Gilda Nomacce (Gladys)
Paulette Pink (Gilda)
Emílio Serrano (Emílio)
William Costa (Deco)
João Paulo Bienemann (Clever)
Nick Batista (Vanessa)
equipe:
direção: Caru Alves de Souza
produção: Rafaella Costa e Caru Alves de Souza
produção executiva: Rafaella Costa
roteiro: Caru Alves de Souza e Josefina Trotta
(livremente inspirado no livro "Bagdá, o Skatista", de Toni Brandão)
direção de fotografia: Camila Cornelsen
direção de arte: Marinês Mencio
montagem: Willem Dias, AMC
production designer: Marinês Mencio
direção de produção: Stella Rainer
supervisor de som e mixagem: Pedro Noizyman
uma produção Manjericão Filmes
em coprodução com Tangerina Entretenimento
apoio
Tribeca Film Institute-s Latin America Fund
Programa Ibermedia para Desenvolvimento de Roteiro
Projeto Paradiso
Converse Br
premiações:
* Berlin International Film Festival - Berlinale – melhor filme na mostra Generation 14plus
* Anual Nordic International Film Festival (Nova York, EUA) – melhor filme e melhor direção
* Gender Bender Festival (Bolonha, Itália) – melhor filme pelo júri jovem
* FESAALP - Festival de Cine Latinoamericano de La Plata (Argentina) – melhor filme latino-americano
* Cormorán Film Fest - Festival de Cine Internacional de A Coruña (Corunha, Espanha) – prêmio do público
* Festival de Cine de Lima PucP (Peru) – melhor atriz (para Grace Orsat) e menção honrosa para o elenco feminino
* Festival Cine Júnior (Vale do Marne, França) – prêmio do júri estudantil
* Festival de Cine de Mujeres de Santiago de Chile – FEMCINE – melhor longa-metragem internacional
* R2R - Reel 2 Real International Film Festival for Youth (Vancouver (Canadá) – Prêmio Edith Lando Peace para "o filme que melhor usa a linguagem do cinema para avançar no estabelecimento de paz e justiça no mundo"
* Bilbao Surf Film Festival (Espanha) – melhor filme de ação
* CINELATINO Tübingen (Alemanha) – prêmio do público
* Internationales Frauen* Film Fest (Alemanha) – prêmio do público