33º Curta Kinoforum e Instituto Unibanco Promovem Debate Com Cineastas dos Filmes do -Edital Conexão Juventudes-
Ministério do Turismo, Itaú, Prefeitura Municipal de São Paulo, Spcine, Museu da Imagem e do Som, Cinemateca Brasileira, Sesc e Kinoforum apresentam
FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS DE SÃO PAULO – CURTA KINOFORUM
Diretores, produtores e cineastas responsáveis pelos seis documentários vencedores do “Edital Conexão Juventudes” participam, na próxima sexta-feira (19), de um debate sobre os filmes no anexo do Espaço Itaú de Cinema da Rua Augusta, 1470, em São Paulo. Marcado para às 19h, o bate-papo, promovido pelo Instituto Unibanco e pela Associação Cultural Kinoforum, compõe a programação do 33º Festival Internacional de Curtas de São Paulo - Curta Kinoforum. A ação integra as atividades de lançamento dos curtas-metragens em São Paulo, nos dias 19 e 20 de agosto.
As produções selecionadas, que receberam apoio técnico e financeiro para sua realização, retratam o cotidiano de jovens estudantes do Ensino Médio durante a pandemia da Covid-19 em cinco estados - Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Rio Grande do Norte. Cada filme tem 26 minutos de duração, com abordagens de temas variados, como estudantes imigrantes, educação indígena e afrocentrada, gravidez na adolescência, inclusão digital, violência urbana e dificuldades para compatibilizar emprego e estudo.
A roda de conversa contará com as presenças de Victor Dias, diretor, e Bernard Machado, diretor de fotografia, de “Onde Aprendo a Falar com o Vento” (MG); Marcio Bigly, diretor, e Talyta Magno, produtora-executiva, de “DesConectados” (PI); Victor Furtado, montador de “Terremoto”; Leandra Moreira, produtora-executiva, e Gustavo Moraes, diretor, de “Adolescer” (ES); Rodrigo Sena, diretor e roteirista, e Cacique Luiz Katu, personagem e assistente de direção, de “Antes do Livro Didático, o Cocar (RN)”; Larissa Fernandes e Deivid Mendonça, diretores de “Contraturno” (GO); e três convidados especiais – Márcia Medeiros, diretora, editora e mentora de montagem dos filmes; e Val Gomes e João Jardim, cineastas e membros da comissão de seleção do edital.
Exibições
A estreia no cinema começa às 17h, com “Antes do Livro Didático, o Cocar”, “desConectados” e “Onde Aprendo a Falar com O Vento”, que serão seguidos pelo debate e por uma breve confraternização. Às 21h, serão exibidos os filmes “Adolescer”, “Contraturno” e “Terremoto”. Os interessados devem retirar os bilhetes gratuitos com uma hora de antecedência de cada sessão.
No sábado (20), haverá uma reexibição na Sala Lima Barreto, no Centro Cultural São Paulo, também na capital, em duas sessões: às 15h, com os filmes “Antes do Livro Didático, o Cocar”, “desConectados” e “Onde Aprendo a Falar com O Vento”; e às 17h, com “Adolescer”, “Contraturno” e “Terremoto”. Os ingressos serão distribuídos gratuitamente, retirados na bilheteria com uma hora de antecedência da sessão.
“São obras tão reais e atuais, com a cultura de cada região em um país continental. O presente é de muitas dificuldades para os nossos jovens, sobretudo no Ensino Médio público. Além das obras, queremos estimular um espaço de diversidade e reflexão em torno do tema”, explica Tiago Borba, gerente de Gestão Estratégica do Instituto Unibanco.
Para Zita Carvalhosa, diretora do Curta Kinoforum, esta programação “sintoniza-se com um dos principais focos do festival, que é estimular a expressão audiovisual de jovens realizadores em trabalhos que expressam suas realidades e anseios. Poder exibir esses documentários em tela grande de uma sala escura de cinema é uma alegria para nós”.
Além das apresentações presenciais, os filmes do Edital Conexão Juventudes também ficarão disponíveis online, na plataforma de streaming Itaú Cultural Play, como parte da programação do Curta Kinoforum. Os filmes vão ao ar também no dia 19, a partir das 21h, e ficarão disponíveis na plataforma gratuitamente.
Exibição 2: Das 17h às 18h40 - Adolescer / Contraturno / Terremoto
Curta Kinoforum
A 33ª edição do Festival Internacional de Curtas de São Paulo – Curta Kinoforum acontece de 18 a 28 deste mês, em salas de cinema da cidade de São Paulo e de forma online, com acesso pelo endereço www.kinoforum.org. Um dos mais importantes eventos mundiais dedicados ao filme de curta duração, o festival é gratuito e promove a exibição de mais de 200 filmes, de 42 países. A programação é organizada nas mostras Brasil, Latino-americana e Internacional, além de programas especiais, debates, encontros e masterclass.
Sobre o edital
Com apoio técnico e financeiro no valor de R$ 130 mil por documentário, o Edital Conexão Juventudes, promovido pelo Instituto Unibanco em parceria com o Instituto de Políticas Relacionais (IPR) e a Brasil Audiovisual Independente (Bravi), selecionou seis produtoras entre dezenas de inscritas. A escolha dos projetos ficou a cargo de uma comissão julgadora composta pelos cineastas João Jardim, João Moreira Salles e Val Gomes, além de Tiago Borba; Mauro Garcia, presidente da Brasil Audiovisual Independente (Bravi); e Eliane Costa, coordenadora do MBA Bens Culturais: cultura, economia e gestão, da Fundação Getúlio Vargas. Já durante a execução, as produtoras receberam mentoria, além de João Jardim, da cineasta Marcia Medeiros, na montagem.
Serviço
19/08, sexta-feira
17h00: “Antes do Livro Didático, o Cocar” / “desconectados” / “Onde Aprendo a Falar com O Vento”
19h00: bate-papo
21h00: “Adolescer” / “Contraturno” / “Terremoto”
Espaço Itaú de Cinema (Anexo Sala 4) - Rua Augusta, 1470, Consolação
Ingressos gratuitos, retirar com 1 hora de antecedência de cada sessão
20/08, sábado
15h00: “Antes do Livro Didático, o Cocar” / “desconectados” / “Onde Aprendo a Falar com O Vento”
17h00: “Adolescer” / “Contraturno” / “Terremoto”
Centro Cultural São Paulo (Sala Lima Barreto) - Rua Vergueiro, 1000, Paraíso
Ingressos gratuitos, retirar com 1 hora de antecedência de cada sessão
Nome: Adolescer Produtora: 55 CINE Estado: Espírito Santo Direção: Gustavo Moraes Sinopse: Adolescer é um documentário sobre a transformação vivida por jovens da periferia da Grande Vitória, originalmente predestinados ao fracasso, que estudavam em uma escola desacreditada pela comunidade. Vivendo em uma região pobre, em meio ao tráfico, e em uma área vista pela mídia local como a mais violenta do estado, estes jovens encararam o desafio de entrar na vida adulta e com apoios de familiares, amigos e da escola, buscar um futuro melhor.
Nome: Contraturno Produtora: Panaceia Filmes Estado: Goiás Direção: Larissa Fernandes e Deivid Mendonça Sinopse: Contraturno é um documentário que acompanha a vida de Vitor e Renata, dois adolescentes que estudam e trabalham na cidade de Urutai, interior de Goiás durante a retomada das aulas presenciais. Mas, para eles, há um desafio em especial: conciliar a rotina da adolescência, os estudos e o trabalho. O filme aborda alguns dos motivos de abandono e evasão, a crise que a pandemia projetou na educação, e a jornada dupla de adolescentes e como os marcadores raciais atravessam tudo isso.
Nome: DesConectados Produtora: B&T Audiovisual Estado: Piauí Direção: Márcio Bigly Sinopse: desConectados narra os maiores desafios enfrentados pelos estudantes e educadores do Ensino Médio da única escola pública estadual de Tanque do Piauí - semiárido piauiense - durante a pandemia de Covid-19, onde o acesso à internet não é realidade para todos e se tornou essencial e indispensável para dar continuidade aos estudos.
Uma história de luta pelo direito à educação e acesso digital, que revela a força das juventudes como ação transformadora de sua própria realidade.
Nome: Onde Aprendo a Falar com o Vento Produtora: Apiário Estúdio Criativo Estado: Minas Gerais Direção: André Anastácio e Victor Dias Sinopse: Onde aprendo a falar com o vento conta a história de um grupo de jovens de Oliveira, Minas Gerais, que fundou o Reinadinho, um festejo do Reinado protagonizado só por crianças e jovens. Tendo a Capitã Pedrina como mentora, aprendem sobre sua história e a história de seus antepassados, vivenciando esta tradição afro-diaspórica como espaço de cura e aprendizagem. Convidados pelo filme, refletem sobre o papel da escola e do Reinado enquanto espaços de educação.
Nome: Antes do Livro Didático, o Cocar Produtora: BOBOX Produções / ABOCA Audiovisual Estado: Rio Grande do Norte Direção: Rodrigo Sena Tema: Estudar durante a pandemia é um desafio enfrentado por crianças e jovens em todo o planeta. Para populações desassistidas, que vivem nas periferias ou em condições de vulnerabilidade, as dificuldades são ainda maiores. Mas essa barreira não retirou a esperança, nem o desejo de aprender dos alunos das duas únicas escolas direcionadas aos povos originários no estado do Rio Grande do Norte.
Nome: Terremoto Produtora: Filmes de Plástico Estado: Minas Gerais Direção: Gabriel Martins Sinopse: Em 2010, o Haiti sofreu com um terremoto de grande magnitude que deixou mais de 300 mil mortos. Dentre as vítimas estava a família de Nicolson e Niky Augustin, dois jovens haitianos. Tentando se reerguer nos anos seguintes, a família dos garotos não viu saída a não ser se mudar para o Brasil, mais especificamente a periferia de Contagem, Minas Gerais. Ali, sem saber falar o idioma, eles tiveram que se adaptar a uma nova realidade e educar seus filhos.
------------------------------ Sobre o Instituto Unibanco
O Instituto Unibanco é uma instituição sem fins lucrativos que atua pela melhoria da qualidade da educação pública no Ensino Médio, por meio da gestão. Seu objetivo é contribuir para a permanência dos estudantes na escola, a melhoria da aprendizagem e a redução das desigualdades educacionais. Sua atuação é baseada em evidências valorizando a diversidade e acelerando transformações por meio da gestão. Fundado em 1982, integra o grupo de instituições responsáveis pelo investimento social privado do grupo Itaú-Unibanco. www.institutounibanco.org.br.